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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Monção luta "até às últimas" pela maior fábrica europeia de baterias

O presidente da Câmara de Monção, José Emílio Moreira, apelou hoje a um último "forcing" do Governo para tentar convencer a Mitsubishi a instalar naquele concelho a maior fábrica de baterias para veículos elétricos da Europa.

"Enquanto há vida, há esperança. E o investimento é de tal forma importante que se deve lutar por ele até às últimas", disse o autarca, admitindo, no entanto, que "não será fácil desviar" a fábrica da Galiza. Em causa está um investimento de 500 milhões de euros que deverá criar mais de 1.500 postos de trabalho diretos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Colectividades de Monção auferem 1,3 milhões de euros

A Câmara de Monção inscreveu uma verba de 1.306.946,00 euros no Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos do presente ano, documentos aprova- dos por maioria na Assembleia Municipal do passado dia 22 de Dezembro, para as 80 colectividades culturais, recreativas, sociais, religiosas e desportivas existentes no concelho.

De acordo com o vereador do pelouro da cultura, desporto e acção social, Augusto Domingues, citado por uma nota da autarquia, o apoio pretende incentivar e valorizar a componente associativa do concelho, assegurando, ao mesmo tempo, uma actividade permanente de iniciativas culturais, desportivas e recreativas e uma saudável ocupação dos tempos livres dos jovens monçanenses.

“Não existe uma verdadeira política cultural, social e desportiva sem a participação da comunidade” sustenta Augusto Domingues, prometendo “apoiar todas as associações do concelho, uma vez que, no seu conjunto, constituem um património humano e imaterial importante para todos os monçanenses”.

As transferências correntes atribuídas a cada uma das associações dependeram da sua dimensão e capacidade organizativa, estando directamente relacionadas com os encargos de ordem logística, número de associados ou praticantes e quantidade de actividades previstas. As transferências de capital serão canalizadas para as associações mediante apresentação de relatório de execução física e respectivos comprovativos de despesa.

Paralelamente, o município compromete-se a manter um diálogo franco e aberto com todas as associações, encaminhando e apoiando os respectivos projectos e candidaturas.

Além do subsídio financeiro, o município alarga o seu apoio às colectividades concelhias com a cedência de transporte nas deslocações e disponibilidade de espaços para a realização de eventos de ordem sóciocultural ou para a prática de actividades desportivas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Município de Monção apoio corporação de bombeiros

A Associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção dispõe de uma nova viatura de combate a incêndios florestais. Avaliado em 45 mil euros, o novo veiculo, com capacidade para 700 litros de água, foi comparticipado na totalidade pela Câmara Municipal de Monção e entregue à corporação de bombeiros.

Acabada de chegar, a viatura entrou imediatamente ao serviço em alguns incêndios de grande dimensão, substituindo os dois “carros” com funções semelhantes que, devido à idade, “sofrem” de constantes avarias, provocando grandes dificuldades operacionais aos bombeiros.

Minimizada a questão do combate a incêndios florestais, a associação humanitária debate-se agora com a necessidade de mais e melhor material e equipamento para o corpo activo, bem como um veículo com grande capacidade de armazenamento de água.

No primeiro caso, avançou-se com uma candidatura conjunta das corporações de bombeiros e do Governo Civil de Viana do Castelo no valor superior de 200 mil euros para apoiar as corporações distritais em partes iguais. A candidatura está aprovada, faltando a celebração do respectivo contrato de financiamento.

No segundo, o veículo de grande armazenamento de água permitirá maior operacionalidade em acções de combate a fogos florestais mas também no auxílio às populações locais em caso de falhas de água. Trata-se de um objectivo perseguido pela direcção que será colmatado quando houver maior disponibilidade de tesouraria.

O responsável sublinha e agradece ainda a entrega de cerca de 2500 euros à corporação por várias senhoras que encetaram uma campanha de angariação de fundos durante o mês de Agosto. Participaram nesta campanha as senhoras Maria da Conceição Sousa Ferreira, Maria Elisa Pinto Pereira, Maria da Conceição Dantas Rodrigues, Teresa Maria Garcia de Sousa Nunes e Emília Paula Moreira Marques.

sábado, 23 de outubro de 2010

Cooperativa de Monção anuncia "segunda maior colheita de sempre e a mais bem paga" da sua história

A colheita de 2010 é "a segunda maior de sempre" da Adega Cooperativa de Monção (ACM) e "a mais bem paga da história" da instituição, líder na produção e comercialização do vinho Alvarinho com a marca Deuladeu.

A informação foi prestada hoje à Agência Lusa pelo vice-presidente da ACM, Armando Fontaínhas, referindo que as uvas apresentaram uma "graduação alcoólica e, em geral, uma qualidade excecionais". "Vamos ter uvas a um preço muito elevado", reforçou. As uvas são mais bem pagas quanto maior for o seu teor alcoólico, sendo que a cooperativa possui uma tabela própria que "funciona a partir dos 10 graus".

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PJ detém alegado incendiário

A Polícia Judiciária deteve, esta quinta-feira, um homem de 40 anos, suspeito de ter ateado mais de dez incêndios florestais em pelo menos quatro freguesias do concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo.

O alegado incendiário será agora presente a tribunal para a aplicação das respectivas medidas de coacção. Os incêndios foram ateados este Verão, durante a madrugada. Segundo o Correio da Manhã, terão sido consumidas várias centenas de hectares de floresta

domingo, 10 de outubro de 2010

Barca reivindica melhorias nos acessos a Monção e Braga

O secretário de Estado das Obras Públicas foi ontem a Ponte da Barca homologar a consignação de uma nova travessia sobre o rio Lima, entre Barca e Arcos de Valdevez. A consignação da construção da ligação entre a freguesia de Lavradas e o nó de Jolda do IC28 serviu para Vassalo Abreu dizer a Paulo Campos que agora é tempo, mesmo com crise, para cuidar da circulação entre Monção e Braga, uma via «estruturante» para o Alto Lima.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Alvarinho: chegou momento de profissionalizar as feiras

É momento de profissionalizar as feiras de promoção do vinho alvarinho. O recado foi dado ontem por António Ramalho, o director regional de Agricultura do Norte intervinha na sessão inaugural da Feira do Alvarinho, patente em Monção, na qual marcou presença a ministra do Trabalho e Solidariedade.Aquele responsável destacou evoluções recentes na valorização deste néctar: a cooperação entre os concelhos produtores, Melgaço e Monção, ao nível municipal e ao nível empresa- rial. Outra nota que Ramalho evidenciou foi o próprio discurso do presidente da Câmara Municipal de Monção. Frisando haver diversos alvarinhos, o autarca José Emílio Moreira abriu a sessão inaugural da Feira do Alvarinho destacando que a sub-região já produz com qualidade e agora precisa de vender com qualidade, reconhecendo haver ainda problemas de organização a solucionar, de que resultam perdas. Deu como exemplo as elevadas quantidades de alvarinho que, sendo produzidas, não são vendidas com este selo mas abastecem marcas de vinho verde menos valorizadas no mercado.O presidente da câmara de Monção traçou um quadro da importância social que a cultura do alvarinho implica. Trata-se de um sector que não é gerador de elevada quantidade de empregos a tempo inteiro mas para as famílias de trabalhadores representa importantes rendimentos complementares. O edil monçanense aproveitou a presença da ministra do Trabalho e da Solidariedade — ali presente para inaugurar uma creche durante a tarde —, para lhe solicitar a construção no concelho de mais dois centros de dia e apoio ao domicílio. A instalação de equipamentos de solidariedade, frisou o autarca, tem reflexos na economia uma vez que liberta para a produção mão de obra activa.Mesmo que sazonal ou a tempo parcial, o trabalho do vinho alvarinho é importante para complementar o rendimento das famílias, reconheceu a ministra.Helena André exortou os produtores e autarcas a prosseguir na procura da qualidade.A Feira do Alvarinho decorre até amanhã, com um programa de animação e gastronomia que tem ponto culminante o almoço de domingo com cabrito à moda de Monção. Ontem, a animação nocturna foi garantida por uma actuação de Quim Barreiros.Hoje, o programa abre com um grupo de bombos de Abedim, seguindo-se pela tarde o grupo de bombos de Mazedo e provas comentadas de vinho alvarinho. À noite, o recinto anima com Zezé Fernandes.Amanhã, a animação começa com o grupo de bombos de Troporiz, prosseguindo o programa com o IV Encontro de Comba-tentes do Ultramar e homenagem aos combatentes. Pelas 14h00 abre uma exposição dedicada ao ciclo do linho e um festival de folclore.

Garrafas a 5,50 euros:

A presente edição da Feira do Alvarinho conta com a presença de duas dezenas de produtores que concordaram no preço de 5,50 euros por garrafa para venda ao público durante o certame. O recinto conta com tasquinhas com gastronomia regional, fumeiros e doçaria, restaurantes e stands exteriores com venda de artesanato — bordados, couros, e outros institucionais, em representação de associações ou empresas da região.

Palácio da Brejoeira abre em Agosto com desfile de moda

O Palácio da Brejoeira, construído há cerca de 200 anos e classificado como Património Nacional há um século (1910), mas apenas apreciado à distância por quem passa, vai abrir ao público em Agosto. Situado a cerca de seis quilómetros de Monção, começou a ser construído no século XVIII, por Luís Pereira Velho de Moscoso, um cavaleiro da Ordem de Cristo. As obras prolongaram-se até 1834, 28 anos após o seu início, em 1806, ou seja, durante as Invasões Francesas e os anos imediatos à restauração do reino após o regresso da corte que se tinha deslocado para o Brasil.Quando a construção foi concluída já estava à frente da casa Simão Pereira Velho de Moscoso, filho do fundador. Sabe-se que anteriormente o local era conhecido por 'Quinta de Vale da Rosa' e que ali se fazia uma romaria a uma capela datada de 1605. Após a morte do morgado da casa, passou, em 1901, para as mãos de Pedro Maria da Fonseca Araújo, que efectuou algumas obras no palácio e no parque, sob a direcção do arquitecto Ventura Terra. Monumento nacional desde 1910, este palácio tem uma planta em L com duas grandes fachadas e três torreões. No entanto, tudo leva a crer que o projecto inicial, talvez um pouco ambicioso, apontava para uma planta quadrada. Apresenta uma fachada comprida e baixa, aliada a torres nos extremos, como acontece no Palácio da Ajuda em Lisboa. Ainda dentro da tradição barroca, multiplicam-se as janelas, profusamente decoradas, numa organização tradicional no Norte de Portugal. Contudo, o eixo central da fachada nobre aponta já para uma fase seguinte, de feição neoclássica, visível no uso de balaustrada e de urnas como remate decorativo. O interior conserva ainda salas de decoração neoclássica, que também recobre o interior da capela.Também ali ocorreram momentos de elevado simbolismo histórico, como em 1950, quando Oliveira Salazar recebeu na Brejoeira o chefe do governo espanhol, General Franco.Nos terrenos anexos resultado da fusão das várias propriedades da região, é produzido, desde 1977, o vinho Alvarinho, ‘Palácio da Brejoeira’ que também produz, aguardente bagaceira.

Manuel Serrão organiza mega desfile de moda:

Segundo avançou ontem o JN, dia 28 de Agosto 2.000 pessoas deverão assistir ao Brejoeira Fashion — um evento organizado pelo conhecido empresário portuense Manuel Serrão.Trata-se de um mega-desfile com caras famosas do panorama nacional. A entrada servirá de bastidores, de onde evolui diante da fachada uma passerelle ladeada por cadeiras para os espectadores. Emílio Magalhães, o administrador do palácio, admite que outros eventos se deverão seguir, avançando com hipótese de concertos de música clássica no Outono ou na Primavera. Para organizar as visitas ao espaço de um modo profissional, será, em breve, criado um Departamento de Gestão de Comunicação, Relações Públicas e Património.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Monção adere hoje ao CIAB para arbitragem de consumo

O CIAB - Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Consumo — Tribunal Arbitral — e o Município de Monção, assinam hoje, pelas 17h30, no Auditório da Casa do Curro em Monção, o protocolo de cooperação técnico-financeiro que culmina o processo de adesão daquele município ao CIAB. A cerimónia conta com a presença e intervenção do presidente da administração do CIAB, Vítor Manuel Amaral de Sousa; do presidente da Câmara Municipal de Monção, José Emílio Pedreira Moreira e dos responsáveis das entidades que tutelam os centros de arbitragem, a saber, o GRAL — Gabinete para a Resolução Alter-nativa de Litígios — do Ministério da Justiça, da Direcção-Geral do Consumidor e do Go-verno Civil do distrito de Viana do Castelo.A assinatura deste protocolo constitui a última etapa no processo de adesão de Monção — o décimo terceiro município — ao CIAB.A actividade principal do CIAB consiste em informar consumidores e agentes económicos sobre direitos e deveres e resolver conflitos de consumo por via da mediação, conciliação e arbitragem. O primeiro centro de arbitragem de conflitos de consumo português surge em Lisboa em 1989, como projecto-piloto apoiado pela Comissão Europeia. Atento o êxito obtido por este projecto pioneiro de resolução alternativa de conflitos, outros centros de arbitragem foram surgindo, como sejam os casos do Centro de Arbitragem de Coimbra (1992), do CICAP do Porto (1992), do Centro de Arbitragem do Vale do Ave (1996), do CIMAAL no Algarve (2000), do CNIACC, centro de arbitragem para as regiões onde não existe qualquer centro, tem sede em Lisboa e surgiu em 2008 e o próprio CIAB.Nascido dia 15 de Março de 1997O CIAB é criado em 15/03/1997 (data que assinala o Dia Mundial dos direitos do consumidor), na sequência de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Braga, a Associação Comercial de Braga e o Instituto do Consumidor (hoje Direcção-Geral do Consumidor).Com uma competência inicial em razão do valor limitada a 500.000$00 (cerca de 2.500€) e ao Município de Braga, obteve de imediato outras adesões, aumentando a sua competência em 2002 a todo o Vale do Cávado, território que abrange os Municípios de Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Montalegre, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde.

terça-feira, 8 de junho de 2010

S. Jorge "salvou" vinho Alvarinho

Cavaleiro derrotou Dragão na Festa da Coca que "prevê" o ano agrícola:

Foram horas de espera debaixo de calor intenso para oito minutos de duro combate entre o cavaleiro S. Jorge e o dragão Coca, em que o primeiro saiu vencedor ao derrotar quase sem hesitações a célebre "rabixa" (assim chamam à Coca os galegos).
A tradição Festa da Coca repetiu-se, ontem, em Monção com uma impressionante moldura humana, apesar da temperatura quente ser pouco convidativa à permanência no anfiteatro natural onde decorre o evento. No Campo do Souto, o "redondel" onde S. Jorge e Coca se enfrentam todos os anos em dia de festividades do Corpo de Deus, milhares de pessoas apinharam-se e aplaudiram a vitória do "valente" cavaleiro, que personifica o Bem, sobre os três metros de comprimento e mais de 1000 quilos de peso do "animal" verde de cabeça móvel e goela aberta (dirigido por meia dúzia de homens), que encarna o Mal. Manda a tradição que as forças benéficas superem o combate para bem das colheitas agrícolas. Se a Coca vencer o torneio, diz o povo, será ano mau para a agricultura.
"O S. Jorge felizmente ganhou e como diz a história acrescentada pelo povo vamos ter um bom ano agrícola. E quando falamos de agricultura em Monção, falamos de vinho Alvarinho e espero bem que o sortilégio se cumpra para termos muito vinho", comentou o vereador da Cultura da Câmara, Augusto Domingues, referindo ainda que o facto de o cavaleiro ser "da terra", José Esteves, pintor da construção civil, fez com que o evento "corresse bem".
Com início às 19.10 horas o torneio terminou oito minutos depois, quando o S. Jorge conseguiu espetar quatro vezes a lança na boca do dragão, quando as regras apenas indicam que deve fazê-lo três vezes para ser considerado vencedor, e cortar-lhe uma orelha, como assim é obrigado.